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Das seis mulheres que nunca terei
Yoshiko queria dizer “menina boazinha”. Eu sempre me perguntara o que isso queria dizer nos filmes japoneses. Até que tentei comer Yoshiko de todos os jeitos. Mas não teve como. Trinta anos ainda virgem, era demais até pra mim.
1
Então lá vinha Jaque. Trintona sedenta de sexo. Tinha um filho de cinco anos, produção independente, segundo ela mesmo informara. Tinha acabado de sair de um relacionamento lésbico de longa duração e estava com a coisa piscando sedenta por sexo. Chupar bucetas era minha especialidade. Lésbicas também. Ainda assim, o fantasma de Yoshiko me perseguia e não rolou.
2
Akemi era irmã de Yoshiko. Ao invés de menina boazinha, significava semente frondosa. E ela era mesmo frondosa, se espalhava sobre os campos, florestas e sobre mim. Minha letargia a espantou. Eu fiquei esperando, mas vocês sabem como as plantas demoram a se espalhar no ambiente.
3
Então veio Tati, a psico-ninfa. Ela queria de todo o jeito dar. Mas só dava se fosse em público, gritando e esperneando. Um verdadeiro show do oeste selvagem. Não rolou.
4
Kabila, Kabila era um vórtice, um buraco negro. Descendia de família de vikings e atraía todos os homens para si. Eu enlouquecia. Eu babava, eu não conseguia respirar sem ela. Até que ela sumiu.
5
Chavaska. Era uma russa fodedora. Tirava a roupa todos os dias para mim. Rebolava. Dançava. Suspirava. Dançava nua no pôr-do-sol. Esfregava os mamilos. Me provocava. Mas nunca me permitia aproximar. Ficava às vezes mais de semana me pondo de castiogo. Então me redimia, e lá vinha novo show.
6
Escrito por Fonjic às 04h01
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